Pular para o conteúdo principal

Draftar um Tackle no 1º Round pra ser reserva de Armstead?


Todo ano, perto da abertura da Free Agency ( daqui a 11 dias ) aparecem teorias das mais diversas. O problema é que algumas delas terminam se confirmando, com resultados terríveis. Foi nesta época de 2012 que virou consenso draftar Ryan Tannehil ou em 2007 quando Cam Cameron decidiu que a solução era draftar um retornador e pegar Ted Ginn Jr em Maio. Insanidade total, claro...

Algumas vozes tem se levantado, seja no Brasil ou nos EUA, a ideia do time draftar um Left Tackle. Eu seria 100% favorável se Teron Armstead se aposentar, porque não podemos ficar sem um atleta de alto nível na posição. Mas gastar uma valiosa escolha de primeira rodada, quando o time não escolhas de terceiro e quarto round, num reserva é um luxo que não podemos nos dar. Falta muita coisa em Miami e se Wilkins sair, a DL precisará de reforço mais que a OL. 

O time não tem LB de altíssimo nível, não tem TE e falta um WR que alto para bolas contestadas na End Zone. Então, porque pessoas enxergam o time escolhendo um Tackle pra ser reserva? A principal explicação é o maior defeito de ter Armstead: ele se machuca. Ele não consegue jogar uma temporada inteira desde muito tempo e ter um rookie a ser desenvolvido no banco, seria um seguro pra ele. Além de possivelmente ser melhor que um Free Agent barato, custaria menos. E custar menos num time com problemas de CAP... sempre teria seu valor.

Eu prefiro escolher o melhor jogador que se aproximar de BPA/NEED. O time tem buracos que podem, em 11 dias, aumentar. E preenchê-los é crucial para que possamos vencer depois de 24 anos uma partida de playoffs. E não será gastando escolha num reserva que conseguiremos isso. Por mais que este "novato" possa ser titular nos playoffs.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O