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Como foram os Drafts cobertos pelo Blog?

Em 2007 não teve cobertura, mas o clima foi péssimo...

O Blog nasceu em 30 de Julho de 2007. Era um febre da época os times terem Blogs em Português. Pode parecer estranho hoje em dia, mas naquela época não havia Twitter, a rede social dominante era o Orkut e o Facebook só existia na briga que deixaria um tal de Mark Zuckberg bilionário. Então, não pense como se estivéssemos em 2021, porque são 14 anos no passado, e isso em termos de tecnologia é uma eternidade.

O Draft de 2007 foi uma desgraça. A escolha de TGJ me assombra até hoje, mas ele nem foi o que de pior veio: jogadores como John Beck e Lorenzo Booker seriam ainda piores. TGJ jamais deveria ser escolhido, mas pelo o que me consta ainda está na NFL. Então, ele pelo menos teve uma carreira na Liga.

Depois do 1-15 ( retratado na imagem que ilustra este post ), o time viveria novos ares, que pareceriam duradores. Mas nem tanto. Bills Parcells e seus Blue Caps assumiram com carta branca e... bom, o primeiro ano foi de post-season e com a vitória na divisão, com 11-5 e deixando os Pats de fora da Post-Season. No draft o time escolheu Jake Long, Tackle de Michigan ( passando Matt Ryan ) e não mais nenhuma grande menção honrosa.

No ano seguinte pegamos um CB de Illinois que foi bem, Vontae Davis, mas no segundo round veio aquele pode ser a pior escolha da história da NFL: Pat White, de West Virginia. O que conseguiu ser dispensado de dois times de duas Ligas diferentes. A ideia era otimizar a Wild Cat usada no ano anterior, mas White foi uma tremenda decepção. E Davis seria trocado após o Draft de 2012 por uma escolha de segunda rodada.

Em 2010 outra péssima escolha: Jared Odrick, DE de Penn State que jamais fez algo em campo. De bom, nesta classe eu só destaco o várias vez escolhido para o Pro-Bowl, Reshad Jones, de Georgia. O safety da quinta rodada foi um jogador e tanto em Miami por quase uma década. Koa Misi, LB de Utah pode ser considerado uma escolha que rendeu algo.

E em 2011 o time enfim acertou a mão na primeira escolha com Mike Pouncey, C dos Gators. Enquanto aguentou foi uma excelente escolha. O resto da classe nem merece menção. Nada de aproveitável, mas quero citar um erro incrível: Edmond "Clyde" Gates. Este Wide Receiver jogava na quarta - sim, isso mesmo - divisão da NCAA na Albilene Christian University e foi escolhido no quarto round!!!! Miami realmente adora errar de "cum força".

E ai chegamos a 2012. Era consenso que faltava um Quarterbakc para o time que em 2011 vencera seis das últimas nove partidas. Mas a escolha... foi Ryan Tannehill e eu me recuso a falar o quanto isso foi uma escolha desastrosa, e o que o time fez tentando consertá-lo. A classe teve dois jogadores que se destacaram: o DE Olivier Vernon e o RB Lamar Miller, ambos de Universidade Miami. Mas quando seus contratos acabaram eles foram embora. Ah, e como esquecer que Bob Griese e o Head Coach de Wisconsin nos avisaram sobre um certo QB baixinho... seu nome? Russell Wilson, umas 20x melhor que Tanneshill. Realmente, 2012 é classe destrosa, em todos os sentidos.

Se o draft de 2012 foi ruim, nada poderia nos preparar para 2013. Trade up para pegar Dion Jordan e uma penca de "perebas", como Dallas Thomas ( Tackle de Tennessee ) ou o CB Will Taylor. Forçando a barra dá para dizer que os menos ruins foram o OLB Jeilani Jenkins, de La U, e Dion Sims, TE de Michigan State. E bem forçado. 

Ao menos a classe seguinte trouxe o melhor jogador de ataque de toda a década: Jarvis "the juice" Landry, WR de LSU. Mas ele foi escolhido no segundo round. E no primeiro demos o maior Reach que eu consigo lembrar para pegar Ja'Wuan James, que era prospecto de terceiro round e que, pra mim, jamais se provou digno da escolha. De resto, talvez Walt Aiknes ( CB de Liberty ) e mais ninguém.

É de 2015 a Classe de Draft mais antiga a ter alguém ainda conosco: o WR DeVante Parker, escolhido no primeiro round. Acertou ou erro? Complicado chegar a um consenso, mas ele em 2019 atuou como esperado, mas só neste ano. Nos outro nada que justificasse uma primeira rodada. Existe outro jogador desta classe em Miami: o CB Bobby McCain que agora atua como Safety. De resto, tem outro bom nome: Jay Ajayi. O RB que se consagrou em 2016 com duas partidas seguidas de 200 jardas, sendo o quinto jogador ( segundo com nossa camisa ao lado de Ricky Williams ) da História a conseguir isso. Melhor classe de todos tempos até aqui de certeza.

A classe de 2016 é um tanto complicada de classificar. Adam Gase assumira o comando do time, quando a Era Philbin terminara, e fez um Draft meio sem graça. Contudo, a escolha de Larery Tunsil ( OT de Ole Miss ) até hoje rende frutos em Miami devido a trade 2019 com os Texans e as trocas seguintes. Além disso, ele caiu no nosso colo devido a uma foto onde ele estava com uma máscara fumando algo. Enfim, ele foi uma boa escolha e tem ajudado o time até hoje. No segundo round um negócio que eu critiquei muito, subir para pegar um tal de Xavien Howard, de Baylor, deu o que falar por anos, mas hoje é Rei em Miami. Mas o resto da classe... alguns dirão que sem esta classe, o Miami Miracle não seria possível, pois Kenyan Drake ( Alabama ) não teria vindo. Mas ele como RB é bem ruim. E Gase queimou duas picks de 2017 para pegar o grande Leonte Carroo. Ah, neste ano pegamos o grande Jakeem Grant. Então é uma classe boa, ótima ou ruim?

O que está ruim, sempre pode piorar. E o draft de 2017 comprovou isso. Um único jogador ficou o contrato de rookie completo em Miami: Davon Goudchaux, DT de de LSU escolhido no quinto round!!! A primeira escolha foi Charles Harris.. melhor para por aqui. 

E em 2018 outra estrela tenha caído em nosso colo: Minkah Fitzpatrick, Safety de Alabama. E no segundo round, pegamos um tal de Mike Gesicki, TE de Penn State, E Jerome Baker, LB de Ohio State. Isso mesmo, três boas escolhas nos primeiros 3 rounds. Por mais que Fitzpatrick tenho forçado trade em 2019, isso é muito mais do que os Dolphins tiveram nos drafts anteriores. E teve mais: Durham Smythe, TE de Notre Dame, na quarta rodada e o melhor Kicker de 2020, Jason Sanders de New Mexico na sétima rodada. 3 Starters, 1 bom reserva e uma estrela rebelde. Esta classe é a melhor de todas até aqui, sem dúvida alguma.

Quando Brian Flores assumiu, ele avisou que montaria um time sem all-in. E ele até aqui, tem agido assim. E no seu primeiro draft, tivemos uma classe cheia de altos e baixos. Christian Wilkins, DT de Clemson, não é uma super estrela ( ainda ), mas não é uma escolha ruim. Acontece que, ficamos sem jogador na segunda rodada para adquirir via Trade Josh Rosen, QB que estava nos Cardinals e fora escolhido no ano anterior, simplesmente um dos negócios mais idiotas que esta franquia fez na História. E eu avisei que daria errado. E deu, muito errado. No terceiro round pegamos um OL que nunca fez nada. E de destaque, apenas em 2020, tivemos Andy Van Ginkel, LB de Wisconsin e Myles Gaskin, RB de Washington. Muito pouco, se querem saber.

A classe de 2020 está bem recente para ser avaliada, mas se eu fosse destacar algo seria a escolha de Curtis Weaver e a trade por Matt Breida. Ambas já deram errado. E o que dizer de gastar escolha num LS? Pelo menos temos Tua Tagovailoa e mais outros bons e jovens jogadores que podem obter sucesso. Ah, esqueci: como não criticar a escolha de Noah Igbinogene no final do primeiro round? Quando ele nem foi BPA e nem Need? Ele será o Xavien Howard 2.0? Quem sabe, mas eu não aposto 2 reais nisso.

Nesta quinta a noite, todos nós olharemos com esperanças para o Draft, que acontecerá com limitações pela Pandemia na cidade Cleveland. Que tenhamos uma classe ótima. Mas se preparem para sobressaltos, eles sempre acontecem...

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