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Segundo dia de escolhas promissoras




Miami Dolphins tem um plano e restou claro que ele passa pelas trincheiras e por uma marcação homem a homem na secundária. Não tem como não realizar esta constatação após as 6 escolhas e olharmos para os jogadores draftados. Existe uma máxima que ganha-se ou perde-se as partidas na batalha das trincheiras. E Chris Grier e Bryan Flores estão levando isso bem a sério. Foram mais 3 jogadores ( OL, DL e S ) pensando nisso. E eu recebi valiosas informações que me ajudaram a entender melhor as escolhas, de um amigo via WhatsApp. O amigo é o Andrei Farias ( @theandreifarias ), a quem agradeço demais.

O segundo round começou com o - de acordo com todos - Guard Robert Hunt, de Louisiana Lafayette. Ele é um monstro fisicamente falando, alto, forte e tem qualidades que saltam aos olhos. Além disso, ele pode atuar com Tackle e se olharmos melhor para a arte que aparece neste post, feita pela franquia, ele está listado como TACKLE. A informação é importantíssima, porque ele pode perfeitamente atuar como RT, protegendo o blindside ( ponto cego ) de Tua, uma vez que este é canhoto. Isso aumenta o valor da escolha e mostra que a escolha foi feito pensando em diversos fatores. Nada mal...

Depois o time foi atrás de um Defensive Tackle, Raekwon Davis de Alabama. Porque um DT neste momento, podem perguntar o amigo leitor. E a resposta é simples: ele é um monstro parando o jogo corrido, que por acaso é uma das maiores carência do elenco. Outra vez temos uma escolha bem arquitetada. E vai além: segundo minha fonte, ele pode atuar como DE no esquema 3-4, sendo assim versátil. Davis também escolheu ficar o quarto ano em Alabama e caiu do Draft por isso. Ano passado seria até first round. Sorte nossa.

Por fim, uma escolha que eu não conhecia praticamente nada do jogador, veio o Safety dos Texas Longhors, Brandon Jones. Antes de mais nada, é no mínimo curioso um safety escolhido ter o mesmo sobrenome do antigo ídolo. E se eu falar que ele, assim com Reshad em 2010, caiu por causa de cirurgia ( no caso dele 2, uma no ombro e outra no joelho )? Pois é... o Jones em questão é um cara com uma história sem igual neste Draft: devido a cirurgia, ele não participou do Combine. O que ele fez então? Assistiu 4 jogos de cada uma das 32 equipes, marcou as jogadas nestas partidas ( 128 jogos e mais de 8 Snaps ) e falou sobre elas nas conversas com Coachs e GMs. Quer mais? No jogo contra LSU ele foi muito bem e ainda sacou o Joe Burrow e foi quem marcou Justin Jeferson. Adorei a escolha, mas claro que só depois das dicas do amigo.

Em suma: três boas escolhas. As notas, são A para o Hunt, B+ para Davis e A+ para o Jones. Nada mal.

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