Pular para o conteúdo principal

Um ótimo dia ou um dia mais ou menos?

Tua vale o draft todo?
Antes de começar, informo a todos que perfis só no final de semana. Dito isto, temos um QB. Tua ( assim será chamando aqui neste Blog ) é um vencedor. E se duvidarem, bastam buscar no Youtube o que ele fez na final do College como NOVATO. Entrou no segundo tempo e virou uma partida praticamente perdida. Não para ele.

É este jogador que agora jogará para nós. Mas jogará quando? Pouco importa. Não temos - ainda - time para comandar a AFC e não podemos nos arriscar com ele. Voltando de uma cirurgia no quadril ( a mesma que por acaso acabou com a carreira de Gustavo Kuerten ), tempo é o que precisamos dar a ele para se recuperar 100%. E estando no máximo da forma física e totalmente saudável, Tua é um QB como poucos. Convém lembrar que ele é o 5º QB escolhido pelos Dolphins em primeira rodada. E que 2 deles estão no Hall da Fama, em Canton. O primeiro não vingou e o outro da lista é um dos maiores erros nossos em Draft. Então se formos comparar Tua com alguém é com a dupla Griese/Marino.

Nem preciso dizer o quanto estou feliz. Muito feliz. E assumo um compromisso: Chris Grier jamais será criticado por mim devido a esta escolha. O máximo que pode acontecer é ele ser malhado por não ter formado um time no entorno de Tua. Se Tua não vingar, a culpa não recairá sobre Grier, mas sobre Flores. A escolha foi precisa. Ponto final...

Já as outras duas escolhas... bom, ai não seguem a mesma toada. Austin Jackson e, sobretudo, Noah Igbi ( como ele será chamado aqui ) são escolhas questionáveis, cada uma de maneira distinta. Comecemos pela do Tackle dos Trojans de LA: ele não é uma escolha ruim, mas diversos analistas colocavam ele atrás de Josh Jones, de Houston. Inclusive no Mock que eu postei ontem era Jones na escolha 18 e não Jackson. Não chega a ser uma escolha ruim, mas Jackson é o tipo de grande risco/grande retorno. Mas se tudo der certo, é claro. Algum erro no desenvolvimento dele e tudo pode se perder. Agora é torcer pela carreira coesa e dentro de uma normalidade. E não esqueçamos de que o nosso time é o Miami Dolphins e temos tudo menos normalidade como norma básica. 

Já o CB de Auburn... não era necessário, não era BPA, não era NEED... mas era o preferido de Bryan Flores. Ele preferiu ele a um Safety de origem ou um RB ou ainda um EDGE. A escolha é questionável sob diversos aspectos e só será boa se ele se tornar um CB All-Star. E não me parece que ele posso tornar-se um. Mas para Flores vale a pena o risco, aliás ele nem acha que tenha riscos, ao ignorar uns 10 jogadores melhores que estavam no Board. O time segue sem Safety e Bobby McCain deve atuar como um ao lado de Eric Rowe. Pra mim, é pouco. Fala-se também de que atuaremos, ainda mais, no mano a mano, no que seria a melhor qualidade dele, atuando como Nickel. Meu ponto é: não se faz isso quando posições não tem nem mesmo Starters definidos e nem se faz usando escolha de primeira rodada. Igbi muito provavelmente estaria disponível na nossa escolha de segunda rodada (39) e se houvesse medo dele sair, temos picks mais do que em quantidade suficiente para subir. Ademais, sem ser BPA e nem ser NEED, deixar para o segundo round era o mais acertado. Enfim, agora já foi.

Perfis no final de semana, mas eu antecipo as notas para Tua ( A+ ), Jackson ( B ) e Igbi ( D ). No geral, B+. Uma pena, pois eu esperava que teríamos 3 estrelas para pavimentar o futuro da Franquia. E só conseguimos 1 e metade de outro. Fica, portanto, uma ponta de frustração. Mas que pode ser facilmente apagada graças a escolha do nosso Franchise Quarterback. O que já é mais do que nunca tivemos desde a saída de Dan Marino, 20 anos atrás. Que Tua seja o que todos sabemos que ele é capaz de ser.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O