Undefeat Team: 2024 ou vai ou racha

Ontem, além da vitória contra os Raiders, os Dolphins obtiveram duas boas notícias: atingimos a marca das 500 vitórias e o time de 1972 pode estourar, mais uma vez, a Champagne. Os Chiefs, último invicto, caíram para os Bills e assim a PerfecVille segue tendo apenas um morador. Claro que vários dos heróis já se foram, mas Larry Csonka ainda está entre nós.  E ele fez as honras de todos os outros companheiros e com isso ele  postou a foto acima. Claro que temos problemas mesmo tendo vencido os Raiders. Mas é bom ver que manter o recorde de 72 e a chegada no Clube das 500 vitórias. Lembrando que faremos 60 anos em 2026.

A partida de hoje tem uma importância grande, uma vez que vencendo o time deixará de lado pensar no Top Ten do Draft e sonhar com uma remontada histórica rumo a uma vaga na post-season. Cada jogo ganha em desafios conforme a temporada avança e quando se está 3-6 então... O adversário parece ter largado a temporada, com trocas e demissões mas... essa é a NFL e não nos esqueçamos que conseguimos perder dois MNF para os Titans!!! Respeito é fundamental e jogar como uma equipe de ponta do começo ao fim. Time para vencer os Raiders, temos de sobra. Contudo nem sempre as coisas são assim tão simples. Atuar em casa, com o sol da Flórida e os rival vestido de preto, teremos todas as chances pra vencer. E vencendo... pois é, teremos subido mais um degrau na imensa escada até a, hoje distante, vaga na post-season. Precisamos do passo desta tarde para seguir sonhando.

  Eis que Miami venceu. E convenceu. E essas duas coisas não acontecem normalmente em Miami. Este ano, por exemplo, ainda não rolara. Com uma Defesa segura, capitaneada por Calais Campbell interminável aos 38 anos, o time não cedeu TDs limitando os Rams a 5 FGs. Por outro lado o ataque esteve bem em campo, apesar de uma interceptação de Tua. No geral uma boa partida onde comandamos as ações durante todo o jogo. McDaniel também chamou uma boa partida e com isso facilitou o caminho para vitória. Mas é Anthony Weaver quem merece os louros pela partida. Sua defesa venceu a partida, facilitando o trabalho do Chefe McDaniel. O time agora está 3-6, faltam 8 jogos. Tecnicamente o time pode chegar nas 11 vitórias e com isso, que ironia, classificar-se para a post-season. Acontece que quem acredita que este time possa vencer 9 jogos seguidos? Eu não acredito... contudo, vencer 7 podem até render uma vaga nos Playoffs. Então recomendo que olhemos partida a partida. E amanha é a vez dos Raiders, u

Nada mais Dolphins do que jogar bem e perder tomando um FG de 61 jardas de um Kicker contestado. Atuamos bem e a vitória nos sorriu... mas sabem como é, não basta ela sorrir para nós, ela tem que cair no colo e espancar o rival. Não vi nada até o começo o fim do terceiro quarto, porque meu pai está internado na UTI e esse era o horário da visita. Nem preciso dizer o que é prioridade neste caso... O time liderava por 10x6 com um bom primeiro tempo e recebeu a posse na volta e... Mostert, outra vez, sofreu fumble. Incrível como essas coisas se repetem em Miami. Na mesma descida, Robinson e Poyer fizeram faltas que deram vida para os Bills. Que com isso teriam a chance de um chute de 61 jardas, mas o Kicker estava muito contestado. E ele vai lá e acerta o chute, no meio e com sobras.  A defesa tá devendo e Tua teve uma boa atuação. Até Hill apareceu mais contra os Bills e Waddle conseguiu inclusive um TD. Mas mesmo assim, perdemos. Daí o título da matéria ser totalmente merecido, justo e

Miami não surpreende. Sempre irrita seus torcedores, sejam favoritos ou não. Com isso tivemos ontem mais uma derrota terrível. Com vários requintes de crueldade. Dar tiros no pé como Miami Dolphins não tem outro na Liga. São vários os casos de que com a vitória nas mãos, os Dolphins simplesmente imploraram pela derrota. Foi exatamente o caso de ontem. O time começou bem. Como em outras partidas tantas vezes que aconteceu o mesmo, o time caiu para si mesmo. Com 2-5 as chances de post-season, para mim acabaram e agora tentar vencer mais algumas partidas e não ficar tão feio quanto já está.  Sei que teve uma derrota dolorida. Com erros no ataque, na defesa e até gol contra ( um Safety num snap ruim que Tua poderia segurar ), No final das contas, nada de novo no front. 

E para irmos a Post-season precisaremos de 9 vitórias. Tem como conseguir? Bom, faltam 11 partidas e teoricamente sempre pode-se vencer 9 em 11 jogos. Na teoria, é claro. Farei uma breve análise de todos os 11 jogos ( 10 adversários ) que nos restam e classificarei em favorito, vencível, indefinido ou derrota. Vamos as apostas: Cardinals ( Casa ) - Diagnóstico: vencível. O rival não está tão bem assim, mas merece respeito. Mas atuando em casa, com o calor infernal que impomos aos adversários... temos que vencer e ficar 3-4; Bills ( Fora ) - Diagnóstico: Derrota ( certa ). Sejamos justos: este time, mesmo que eventualmente Tua tivesse a atuação de sua vida, perderia em Buffao. Ficar 3-5 será um duro golpe, mas é a realidade; Rams ( Fora ) - Diagnóstico: vencível. O rival está em liquidação e pensando na temporada 2025. Vencer será obrigatório, mesmo fora mas... o rival impõe respeito. Com 4-5 o time pode engrenar... ou não; Raiders ( Casa ) - Diagnóstico: Favorito. Olhando hoje, somos f

Tua Tagovailoa. O nosso QB está de volta aos treinos hoje e isso é excelente. Gostemos dele ou não, e tem quem não goste, com ele temos uma chance real de vencer. Mesmo com 2-4 ( muito por culpa dele não ter feito um slide ) o time ainda é o 10º da AFC e classificam-se 7!!! Logo chances existem, se conseguiremos é outro papo. Foquemos na volta de Tua. Domingo contra os Cards ele estará em campo e com ele nossas possibilidades de vitórias são maiores do que sem ele. Com isso, em vencendo, o time ficará 3-4 e na sequência teremos 10 partidas ( e uma é derrota certa contra os Bills ) precisaremos vencer pelo menos 7 das 9 que restarão.  Tua precisa se preparar e ser mais esperto. Não arrisque tudo numa corrida, procure um passe ou deixe um RB fazer isso por você. E seja bem vindo de volta meu QB.

Eu já fui esse garoto. Estou desapontado com o 2-4 e a incrível derrota de ontem, mas não surpreso. Nada mais Miami Dolphins do que perder para si mesmo quando tinha a vitória ao seus pés. Os Dolphins fizeram 10x0 e pareciam que venceriam com autoridade até que a defesa deixou um receiver livre faltando poucos segundos pra terminar o primeiro tempo e os Colts chutarem um FG. Mas a bola seria nossa na volta... Eu já fui esse garoto. E quantas vezes eu vi Miami implorar pela derrota... e ontem de novo foi assim quando podendo matar a partida, Raheem Mostert sofre fumble, os Colts marcam um TD e empatam a partida. Pois é... eu já vi esse filme tantas vezes que nem mesmo sei estimar quantas vezes foram.  Eu já fui esse garoto. E não espanto mais com os erros do Special Team ( que de especial não tem nada ) e com Jason Sanders acertando a trave em um estádio... coberto!!! Miami ficou nos 10 pontos enquanto que os Colts, com Anthony Richardson acertando menos de 50% dos passes marcou 16. Ok,

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

20 Quarterbacks iniciariam uma partida em Miami desde que Dan Marino se aposentou. Número é menor que certos times ( Browns por exemplo ), mas não serve de consolo. No início da era McDaniel até agora só tivemos um outro QB iniciando quando o Starter ( Tua ) estava machucado. Mas antes disso, era muito comum passarmos por 2, 3 e até 4 QBs por ano. Agora iremos para o terceiro, Tyler Huntley. Que já foi até mesmo Pro-Bowler, num ano com várias desistências, mas foi. Segunda recebemos, com ele de signal caller, os Titans. E ai vem a pergunta do titulo: Vingança ou Repetição da dolorosa derrota do ano passado? Foi justamente essa derrota que nos tirou a divisão. E foi traumática porque com menos de 4 minutos o time vencia por 14 pontos e levou 15 sem resposta. Triste... mas tudo dentro do que costuma acontecer em Miami no mês de Dezembro. Para este MNF Miami deve algumas baixas, com a mais destacada sendo Teron Armstead. Que sejamos justos, tem ficado de fora durante todas as partidas até

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O

Os grupos de WhatsApp ( na ausência imoral do Twitter/X ) viveram um dia turbulento na quinta passada, quando Tua Tagovailoa tentando sair do buraco ( 3 interceptações e uma derrota já grande no momento ), resolveu correr e bateu com a cabeça no Damar Hamlin e sofreu mais uma concussão, a 4 de sua curta carreira na NFL. Pronto, o caos foi instaurado. Torcedores dos Dolphins apontando que isso era óbvio que aconteceria, outros cobrando a cabeça de Grier por ter estendido o contrato dele e outros pedindo isso e a troca por um QB. Ou pior: a volta de Ryan Tannehill!!! Enfim, caos mesmo. Pessoas com pensamentos irracionais sugerindo até mesmo realizarmos Tank, isso com elenco caro e de grande qualidade. Não faria o menor sentido, mas poucas opiniões fizeram naquela dia e na sexta. Começo olhando para o time: temos como vencer, pelo menos, 2 partidas das 4. Não são super potências e todos eles tem seus problemas. Mas nós também temos, Flávio... é, temos. E eu os apontei aqui: falta de quali

Miami resolveu assinar com um QB para preencher o espaço de Tua no elenco, que foi colocado na IR. Seu nome é Tyler Huntley. Não o conhece? Pois bem, ele esteve nos Ravens e jogou nas temporadas de 2021 e 2022 quando Lamar Jackson se machucou. E o motivo dele ser o escolhido, deve-se porque ele rendeu até que bem no esquema dos Ravens, diante das circunstância, é claro. Ou seja: ele corre com a bola e por isso pode, eventualmente, enganar as defesas. Não esperem milagres, claro. Ele não passa nem perto de ser uma Brastemp, mas... deixa clara a ideia de correr mais com a bola. Embora eu acredite que iremos de Skylar Thompson no Domingo em Seattle. Mas como serão pelo menos 4 partidas sem Tua Tagovailoa é bom ter um plano B ao quarterback atualmente "starter". A conferir...

Obviamente não tive ânimo para postar na sexta, porque além do vexame no TNF amanheci com crise de pressão arterial. Fui dormir estourando com dor de cabeça, agravada pela palhaçada feita em campo. A concussão de Tua tratarei amanha, quinta, abordando diversos aspectos e os impactos. Hoje, com atraso, é sobre o time inteiro. E nisso incluirei o dono, o GM, o Head Coach e seu Staff e, claro, os jogadores. Primeiro, os jogadores. Poucos foram os destaques da partida. Tirarei do fogo apenas 2: Achane e Jonnu Smith, que apareceu com algum destaque no jogo enquanto tínhamos poucas chances de vencer. No mais, não vi ninguém que mereça destaque e ser salvo de críticas. A OL que eu antecipei diversas vezes que era fraca foi uma peneira na proteção, com os Guards dando raiva de vê-los em campo. Incrível como McDaniel e Grier se contentem com tanta ruindade no setor. E aqui a crítica maior a Ross, o dono: deixa tudo frouxo. Dá no que não deu... Ainda sobre jogadores, que tal depender de um jogad

Hoje a noite, no Hard Rock, Miami tem uma partida super decisiva mesmo que estejamos na abertura da segunda semana da temporada. Derrubar os Bills é crucial porque não mais nos serve apenas ir a post-season, já passamos deste ponto. Agora é preciso vencer em Janeiro e para isso tem-se que ganhar a Divisão. E para isso temos que destronar o atual campeão. Não existe outra forma... Raheem Mostert está fora machucado e Devon Achane atuará no sacrifício, o que passa longe de ser o ideal. Com uma OL que ficou devendo - e muito - na estreia, Jeff Wilson e Jalen Wrigth terão que ser acionados, com o segundo estreando na NFL. Será duríssimo, porque se o jogo terrestre não funcionar, Tua e os anões ficarão muito expostos a defesa do rival. E isso não costuma terminar bem. A freguesia recente é de doer: apenas 1 vitória nas últimas 12 partidas. Isso tem que acabar hoje ou então se formos a post-season será, mais uma vez, via Wild Card. E este time não vence fora de casa em Playoffs desde 2000...

19 dias atrás postei sobre os motivos pelos quais as coisas não dariam certo em Miami na temporada 2024. Eram 5 os motivos: primeiro envolvia o Tua, o terceiro a OL, quarto a Defesa e o quinto focava na saúde do elenco. O segundo apontava que McDaniel precisava evoluir. Trarei agora o que disse dia 22 de Agosto, volto na sequência: McDaniel precisa calibrar as chamadas no ataque. Que Miami é a equipe mais veloz da liga, todos sabem. Que temos o melhor WR ( e talvez o melhor WR#2 também ), todos igualmente sabem. Mas eles ficam quase que neutralizados em campo curto e parte da liga já sabe como minimizar os estragos feito por eles. Então, correr mais com a bola é crucial. Achane, Mostert, Wilson e Wright precisam aparecer mais e isso depende de McDaniel não morrer abraçado somente com os passes longos; Pois bem, o primeiro jogo trouxe mais dúvidas do que respostas. Comecemos pelo pior: o time usou Screens em excesso e no primeiro tempo o ataque parecia como nunca tendo sido um dos melh

Essa imagem de Holland dando um soco na bola foi o que decidiu a partida. Por mais que Tua tenha atuado bem no geral, que Hill tenha começado em alto nível após ser preso antes da partida, por mais que a defesa tenha mudado quase que da água para o vinho. Foi Holland, que ainda não recebeu o seu mais que merecido novo contrato, que encerrou a partida com uma jogada espetacular.  Reitero que ele merece o novo contrato e ficaria muito triste se ele fosse embora de graça, seria terrível se vier acontecer. Por outro lado, serei bem sincero: pra quinta, contra os Bills precisamos de mais, bem mais do que tivemos ontem. O ataque terrestre foi mal, Tua esteve instável perdendo jogadas até fáceis e tivemos vários drops, sem falar que Linha Ofensiva - como esperado - não esteve em alto nível ( mesmo sem comprometer ). A defesa voltou no segundo tempo, parando uma tentativa de conversão de 4ª pra 1. E não permitiu qualquer pontuação para os Jaguars, que só chegaram na Red Zone no fumble gerado p

Quem acompanha o Blog sabe bem: minha confiança em nossa OL é perto de Zero. E sempre listei os motivos aqui que todos sabem quais são. Pois bem, agora nem Guard decente temos para colocar em campo nas 4 primeiras partidas, ao menos. Isso porque Isaiah Wynn está na Pup List e ele, vejam só, é o melhor Guard que temos. Ou o menos pior, talvez. E isso já é trágico, porque temporada o setor tinha um dos melhores Guards da Liga no elenco. E em 2024... pois é, mas lá em Miami ninguém parece se preocupar com isso. Além de não termos reforçado o setor que perdeu uma estrela, o time foi atrás de um Tackle para ser reserva do Armstead, que realmente se machuca muito... mas sem ter Guards este é um luxo que não faz o menor sentido. Na estreia, dia 09 contra os Jaguars no Hard Rock, nossos Guards serão Lian Eichenberg e Lester Cotton. E nem o Center Aaron Brewer é garantido que estará em campo. Portanto, que Deus nos proteja porque a OL... Outra observação irritante sobre o elenco dos Dolphins é

Hoje é o dia no qual em torno de 1000 jogadores ficarão sem empregos. Miami terá que cortar ao todo 32 jogadores. Além disso teremos vários jogadores que entrarão a temporada na PUP List e só podem jogar a partir da quinta partida da temporada. Diversos cortes doem. E um deles me chamou a atenção: Nik Needham, que estava conosco desde 2019. Ele foi vítima de uma grande concorrência no setor e com isso ele agora é um Free Agent. Acontece. Ainda hoje eu trago a lista, provisória, dos 53 homens da temporada. 

2024. Pode parecer estranho mas este Blog está na estrada tem 17 anos, e desde então este time venceu um total de ZERO partidas na post-season. E ao todo jogou um total de 4 partidas: 2008, 2016 e 2022/2023. Sendo bem justo, quando o Blog nasceu tinham 7 temporadas da última vitória em post-season. Mas o passado não entrará em campo em 2024, se entrasse claro que os anos 70 teriam que entrar. Dito isso, olhemos para o futuro... Miami Dolphins tem vários jogadores de alto nível, no ataque e na defesa. Temos uma Comissão Técnica melhorada, sobretudo com Anthony Weaver como DC. E o que falta para termos uma temporada vitoriosa e quebrar essas 24 temporadas sem vitória na post-season? Algumas coisas me vem a cabeça e eu listarei 5 delas: Tua dar o próximo passo. Eu sou fã de Tua, acredito nele como QB, mas quero mais. Porque sei que ele pode dar mais porque ele já fez mais no College. Obviamente que ele já deu mostras que pode até fazer mais, contudo tem que fazer isso o ano todo. Não apen

A cena vista no MetLife Stadium na sexta da Black Friday temporada passada deixou a todos tristes. Ver Jaelan saindo de maca, abatido por um gramado sintético que nem deveria existir, foi desolador. Ele fez muita falta naquele final de temporada e o resultado seria diferente com ele em campo, disso eu tenho plena certeza. Ele fez uma complexa cirurgia para reconstruir o Tendão de Aquiles rompido naquela fatídica sexta e uma recuperação delicada se iniciou. Ele sempre postou vídeos do progresso, impressionante, e a cada um todos ficávamos esperançados de que ele pudesse voltar no mesmo nível de antes. Segunda, ainda dentro da Training Camp, ele foi retirado da Pup List. Foi emocionante ver isso, porque foi uma grande conquista. Ele estará em campo na estreia? Não se sabe ainda, mas se depender apenas dele... o fato é que teremos o nosso EDGE tocando o terro dentro de campos nos QBs adversários. E isso será espetacular de se ver. E todos sabemos o quanto custou a todos essa falta dele. E

Muita coisa aconteceu desde a última postagem aqui. Compromissos profissionais me impediram de atualizar como vocês merecem, mas prometo dedicar mais tempo ao Blog. Que no último dia 30 fez apenas 17 anos. A notícia mais importante de todas foi o novo contrato de Tua, que permite estabilidade na condução do time e dá ao time margem para futura decisão caso ele não renda. Acredito que  todos leram sobre o contrato então eu não postarei detalhes aqui. Também tivemos Tyreek Hill sendo eleito pelos jogadores o melhor da Liga. Um feito e tanto, é claro. Além ele teve seu contrato renegociado, melhorando seus ganhos e abrindo Cap para o time. Aliás, atualmente temos mais de 32mi de espaço... contudo estamos acima de 40 milhões para o ano que vem. Quando chegarmos lá, ai é hora de se preocupar. O fato é que hoje tem a primeira partida, exatamente um mês antes da estreia na temporada 2024. O adversário é o Falcons - com quem fizemos treinos conjuntos esta semana - no Hard Rock Stadium. Como de

Miami tem se reforçado em diversos setores, menos em um: a Linha Ofensiva. Perdemos 2 Starters em Connor Wlliams ( com quem eu tinha reservas ) e Robert Hunt ( o melhor do interior da Linha ). Quando se perde 2 Titulares, o que se espera é que a reposição seja a altura. E não passa nem perto de ser o que aconteceu. Até agora... O time contratou o Center Aaron Brewer e o Guard Jake Driscoll. Muito pouco, pra ser bem sincero. No Draft o time trouxe apenas Patrick Paul, um Tackle cru demais e que talvez não entre de imediato no time. Para mim, pouco demais.  A OL de Miami em 2023 melhorou muito, mas porque a base anterior - de 2022 - era baixíssima. Mas ainda precisava de mais, porque ela não consegue dar mais do que 2s pro Tua e assim, certas jogadas morrem em um sack ou um passe precipitado. Ou pior ainda, numa interceptação. Melhorar a qualidade da OL era uma necessidade urgente, mas até aqui foi simplesmente ignorada. Até porque perdemos um jogador de alto nível ( Hunt ) e não tivemos

Miami assinou com Calais Campbell, de 38 anos. Para os desavisados de plantão, o DT é muito mais do que um jogador veterano que não sabe a hora de parar. Ele teve uma temporada muito decente ano passado ( 6,5 sacks e 1 Fumble forçado ). Nada mal... Ele não é mais aquele jogador de 10 anos atrás. Não será um motor de números mas sim um jogador capaz de atrair atenção. Mesmo jogando menos Snaps pode dar mais quando estiver em campo. Chega para tornar a DL ainda mais forte do que estava depois do Draft.  Grier tem feito um bom trabalho. Só não consigo entender porque ainda não assinamos com um Guard para nossa problemática OL.

O cara da foto é nosso novo Safety: Marcus Maye. No desenrolar desta jogada ele finaliza a interceptação apoiando a bola nas nádegas. Ele é um bom reforço, inesperado até, mas precisa ficar em campo. Nas últimas 3 temporada disputou apenas 23 jogos.  A secundaria vai ganhando corpo e me arrisco a dizer que esteja até melhor do que no ano passado. E caso você não tenha lido, Xavien Howard mandou fotos de nudez da mãe para o filho, num assunto que é muito melhor nem se aprofundar. E que não nos envolve mas que é sinitro.

Os 18 milhões do corte de Xavien Howard entram em caixa amanhã. E todas as adições feitas a seguir não contarão mais para interferir nas escolhas condicionais.  Então teoricamente, nossas escolhas duas escolhas de terceira rodadas estão garantidas, pelas perdas de Christian Wilkins e Robert Hunt. Mas o que fazer com os 18 milhões extras? Eu escolheria por assinar com um Guard, porque para mim ainda não tivemos reposição pra saída de Rubert Hunt. Mais um LB e um CB não seriam ruins chegarem pra melhorar a profundidade do elenco. Mas tem um jogador já no elenco que me preocupa: Jevon Holland. Ele é o nosso melhor Safety vindo do Draft deste Reshad Jones. E seguramente não o quero indo embora, sobretudo de graça. Outro membro atual merece contrato longo, como Waddle: Jaelan Phillips. Mas ele tem contrato até o final da temporada que vem, então temos tempo. Algo que não é o caso de Jevon Holland. Que pode ser mais um grande jogador selecionado a sair de graça de Miami, Que os 18 milhões de

Este Blogueiro tem uma certeza: Tua Tagovailoa é o melhor QB pós-Dan Marino. Alguns podem ter dúvidas disso, eu não. O que eu tenho dúvida é se venceremos com ele, mas isso não permite que corramos o risco de perdê-lo. Se isso acontecer, o que faremos? Pegar um QB acima da 20ª escolha em 2025? Pagar mais caro num QB com qualidade mais duvidosa do que Tua? Ou ficarmos mais 20 anos sem um QB parecido com o Tua? Direi de outra forma: que Quaterback Miami teria em 2025 que fosse melhor que o Tua? Isso sem falar que o elenco atual e montado para ele, pensando nele e para tirar o máximo dele. E não me parece que existirá um Dree Brees dando sopa na próxima Free Agency ( que raiva dos médicos em 2006!!! ). Existe outro problema nisso: um ano de MVP. Tua pode jogar para 5mil jardas e 40 TDs, algo não impossível depois de 2023. Se ele vai conseguir ( ou se eu acho que ele seja capaz disso ) não importam, aqui temos que pesar o risco embutido em não assinar logo com ele. No caso dele jogar o máx

Tão importante quanto draftar bem é reter no elenco os talentos conseguidos anualmente no Draft. Se perdemos 2 grandes valores em Rubert Hunt ( 2ª rodada de 2020 ) e em Christian Wilkins ( 1º de 2019 ), hoje tivemos uma boa notícia: o Pinguim fica em Miami. Pelo menos até 2028. Ele é o primeiro dos 3 grandes jogadores que conseguimos em 2021 a renovar com a franquia, restando ainda Jaelan Phillips e Jevon Holland, este último será Free Agency no ano que vem se não renovarmos com ele. E não existe CAP para tudo isso. Contudo, antes que se assustem, o que fizemos hoje não foi assinar um novo contra, mas sim estender o atual, que somente valerá a partir da temporada de 2026. Isso porque este ano ainda é o quarto dele como rookie e ativamos a opção de quinto ano ( assim como a de Phillips ). Os valores parecem um tanto altos agora, mas em 2026... não devem ser. O valor do total é 84,75mi, com 76mi garantidos, por 3 anos adicionais ao atual contrato. Como o contrato somente valerá na tempor

Calendário pode até ser acessível ( o quinto menos difícil ), mas tem seus problemas. Vamos ao lado bom: 3 jogos em casa nas 4 primeira semanas. Mas mesmo esta sequência inicial tem seus problemas: jogamos na quinta após a abertura da temporada, diante dos Bills, que assim evitam pelo segundo ano seguido atuar no calor de Miami. Depois viagem ao extremo da Costa Oeste, para encarar os Seahawks. Contudo, existe um refresco: tempo antes da viagem e depois, porque jogamos na semana seguinte na segunda, contra os Titans, em casa. Depois uma ida até Foxborough pra encarar os Pats e uma quase inútil Bye Week na semana 6. Outro jogo fora contra os Colts antes de receber os Cards que tenta se recuperar depois de uma campanha péssima em 2024. Dois duros jogos fora de casa contra Bills ( longe do frio extremo de Dezembro ) e outra viagem longa para encarar os Rams. Aqui teremos a metade da temporada. E já teremos encarado diversas pedreiras. Mas fica pior... Depois Raiders e Patriots em casa pod

  O Calendário 2024 foi divulgado semana passada. Todos os anos temos 6 partidas comuns, 4 contra uma Divisão da AFC e contra uma da NFC, além de duas partidas contra time da AFC que ficaram em segundo nas outras divisões da AFC, além de um time adicional da NFC. Farei um vídeo detalhando as peculiaridades do calendário, em cada terço dele. Miami historicamente joga bem até o meio de Novembro e ai... cai o rendimento. Com a chegada do frio no Norte e a queda do calor na Flórida, o time perde seu handcap no Hard Rock e condições mais insanas ( leia-se frio ) no Norte. Em uma contagem inicial eu aposto em um 10-7, com um teto máximo de 12 vitórias e um mínimo de 6 partidas. Pelas campanhas dos rivais, é o quarto calendário mais fácil da temporada. Mas sejamos justos: sem uma OL forte ( passa longe disso na verdade ), com um Coach que não evolui, com mais anões no elenco e uma defesa menos potente, qualquer calendário sempre será um grande desafio.

Antes de mais nada: quem pensar no OBJ dos primeiros anos nos Giants vai quebrar a cara. Cito o filme Moneyball e a fala entre Billy Beane e David Justice resume o que eu penso: "eu não contratei o jogador que você foi, mas sim o jogador que você é". E que jogador Odell Beckham Jr é hoje? Um WR experiente que pode vencer marcadores com os macetes aprendidos, mas que não será mais o jogador que foi um dia. Não esperem dele 10 TDs e mil jardas, isso não é mais possível. Mas ele pode, como fez nos Ravens, ajudar bastante nosso elenco. Nenhuma defesa deixará OBJ livre, seja numa 3ª pra 7 no meio do campo ou na Red Zone, numa descida pro TD. Mesmo que os passes não sejam pra ele, isso trará mais espaço para os outros alvos, como Hill, Waddle, Mostert, Achane ou Wright... Em outras palavras: ele nos dará uma dimensão que não temos agora. Mesmo que não brilhe, ele será uma ameaça permanente às defesas e com isso McDaniel pode redesenhar o ataque, com mais opções de rotas e desafogar

  Passado mais de uma semana do Draft, Miami precisa olhar para os buracos que existiam e não foram cobertos com o draft. Optamos por ignorar totalmente as carências do elenco e focar no que acharam serem os BPA, estratégia com a qual discordo totalmente. Foram 7 escolhas, com trade no quarto round queimando escolha de 2025 no terceiro round. Com os jogadores selecionados, Miami reforçou o pass-rush mesmo tendo pego um jogador Cru demais ( Robinson ) e um achado no quinto round ( Kamara ). Tem um OT escolhido antes de 2 outros melhores prospectos e um outro RB velocista que é mais do mesmo. Tem ainda os 2 WRs anões bom jogadores, mas longe do que o time precisava no setor. E um Safety com cara de reach insano, daqueles que ninguém entende. Falam que Miami pegou um Safety melhor nos UDFA ( Perry ) do que McMorris. Fazer o que né... Miami segue com uma OL nitidamente inferior ao ano passado, quando não já não era exatamente uma Brastemp. E sobre a falta de um WR alto, no próximo post eu

Sejamos bem justos: no final de feira precisamos ser condescendentes com as escolhas que o time faz, porque o talento é quase sempre inexistente. Os escolhidos aqui normalmente são descartados logo e por vezes ficam como membros do Special Team. Raramente vemos um jogador draftado aqui vira Starter ou tem carreira longa. Vamos adiante... Tahj Washington não é um mau jogador. Ele é de qualidade, veloz e com boas mãos, com uma árvore razoável de rotas e com predicados que vão além de ser muito ágil. Mas o problema com sua escolha, são 2: Miami tem apenas a melhor dupla de Receivers velocistas da Liga ( Hill e Waddle ) e que no round anterior Miami selecionou outro WR com o mesmo perfil. Porque Miami dobraria recebedores anões? Tá ai uma pergunta com pouca chance de termos resposta tão rápida... Visão Geral Nome: Tahj Washington     Idade: 22 anos ( 16/05/2001 ) Altura: 1,78m     Peso: 79kg     Universidade: USC     Classe: Sênior Forças: Ele é uma ameaça subestimada de YAC que regularmen

Recebedor era uma necessidade, e quem acessa o Blog ou me segue no Twitter sabia bem disso. Mas seguramente não era um anão de 1,73m que precisávamos. Por mais que Malik Washington seja um recebedor com ótimas mãos e muito veloz, não agrega nada ao elenco que já não tínhamos. Era esperado para sair mais cedo, mas caiu na board e isso nos permitiu escolher ele. Pena que é um Tyreek Hill 2.0. Visão Geral Nome: Malik Washington     Idade: 23 anos ( 04/01/2001 ) Altura: 1,73m     Peso: 88kg     Universidade: Virginia     Classe: Sênior Forças: Atleta ultraexplosivo e ele sabe usá-la empilhar recepções depois de ficar livre verticalmente. Corredor de rotas fluido e variável. Tem consciência de encontrar zonas abertas e se colocar à disposição do QB. Mãos fortes e confiáveis mesmo com contato consegue atingir alvos contestados e converter em descidas. Fraquezas: Tamanho o impede de desafiar defensores altos, além de envergadura abaixo da média limitam seu raio de captura. A velocidade vert

  Miami encerrou o Sexto Round selecionando um Safety, um tanto quanto desconhecido. Patrick McMorris é um jogador que destoa dos outros selecionados na parte física. Começou em um programa pequeno ( San José State ) e depois migrou para California. Tem muita experiência e atua em todas as posições da secundária. Não é um grande prospecto, mas tem seus valor. Dada a falta de profundidade do setor, chega para atuar desde o primeiro snap. Visão Geral Nome: Patrick McMorris     Idade: 22 anos ( 18/10/2001 ) Altura: 1,83m     Peso: 95kg     Universidade: California     Classe: Sênior Forças: Bem disciplinado, faz ajustes adequados nos ângulos no movimento de cobertura. Corre sempre procurando acertar o portador da bola. Tem instintos, ok. Fraquezas: Explosão inicial média saindo de transições laterais. Precisa diminuir a separação em em campo aberto. Número excessivo de tackles quebrados devido a falhas nas finalizações.   Avaliação: Não é nada demais em termos de técnica e fisicamente,